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Viagem pela história dos lanifícios

No século XVI, para fazer dez metros de pano, demorava 300 horas no tear manual e, em 1990, com tear de inserção de trama com jacto de ar, levava apenas três minutos. Hoje há máquinas que fazem mil passagens por minuto. Esta é uma das muitas curiosidades que Joaquim Vicente vai transmitindo a quem visita o Museu de Lanifícios, na Covilhã.

Em Agosto e Setembro estão a ser feitas visitas guiadas, sem marcação, às terças, quartas e quintas-feiras à Real Fábrica de Panos e à Real Fábrica Veiga, com um custo de um euro. Num cenário de pandemia, a afluência tem surpreendido quem trabalha nos dois núcleos do museu.

Num dia em que a temperatura baixou, as visitas aumentaram. Aparecem famílias, grupos maiores, casais. São todos turistas a passar alguns dias na região e que aproveitaram para conhecer o local onde foi fundada, por ordem do Marquês de Pombal, em 1764, a Real Fábrica de Panos, construída com pedras das muralhas da Covilhã, que ruiu na sequência do terramoto de 1755.

A cidade foi escolhida para aproveitar as muitas oficinas existentes, uma vez que a lã é trabalhada na Covilhã desde o século XII, e devido à necessidade de as manufacturas ficarem em lugares abastecidos por “boas águas”.

O Museu de Lanifícios é composto por três núcleos, explica a directora, Rita Salvado. Além dos dois espaços nas instalações da Universidade da Beira Interior (UBI), existem as râmolas do sol, pela cidade e também na zona do Sineiro, onde os tecidos eram postos a secar.

Reportagem integral na edição impressa do NC.

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