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Transportes escolares são renda “incomportável”

Cerca de 25 mil euros mensais para as transportadoras trazerem para o concelho, de localidades como Verdelhos (Covilhã) ou Famalicão da Serra (Guarda) trabalhadores das fábricas. E cerca de 1200 euros diários para transportar alunos dentro do concelho. Somando transportes próprios da autarquia para essa tarefa, e levar alguns alunos diariamente à Covilhã, a Câmara de Belmonte está a gastar este ano, mensalmente, cerca de 50 mil euros em transportes. A razão: a pandemia covid-19. Valores que, segundo Dias Rocha, são “incomportáveis.”

“Isto é quase incomportável. O Governo tem que ajudar, e saber que isto não pode ser” afirma o presidente da Câmara de Belmonte, Dias Rocha, que lamenta que nenhum autarca da região ainda não tenha abordado o assunto em termos públicos. “Será que os outros presidentes estão cheios de dinheiro” pergunta o autarca.

No que toca aos transportes escolares, a “renda” subiu devido à pandemia. Por exemplo, de Caria para Belmonte viajam, diariamente, 48 alunos, que têm que vir por duas vezes, devido à lotação máxima agora permitida. Ou seja, diariamente, isso implica mais quatro trajectos entre as duas localidades. Inicialmente, o valor pedido à autarquia pela empresa Viúva Monteiro, para mensalmente assegurar os transportes escolares, foi de dois mil euros, mas baixou agora para os 1200 euros, após a Câmara colocar também algumas viaturas próprias para esse serviço. “A nossa obrigação é continuar a apoiar. Mas fomos confrontados com um problema gravíssimo, com custos muito significativos. Segundo as transportadoras, devido à pandemia. Bem, eu acho que também há pandemia em Lisboa, até mais evidente” afirma.

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