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Silos-auto a pagar, mas com reclamações

No primeiro dia em que os silos voltaram ao ativo, de forma paga, quem lá foi deixar o carro deixou reparos. Aos preços e ao sistema “nada prático”

“Está muito caro, em Lisboa pago muito menos por esta duração”. Quem o diz é Rui Leal, utilizador dos silos-auto do Pelourinho que, como muitas mais pessoas, teve de esperar, na segunda-feira passada, na fila para pagar a sua tarifa nas novas máquinas instaladas à saída do local.  Os serviços de estacionamento subterrâneo do Pelourinho e da Estação começaram a ser taxados na segunda-feira, dia 14. O silo do Sporting continua encerrado.

Se, antes, as máquinas davam um bilhete que, ao introduzir no equipamento, abria a cancela e permitia a saída dos carros do estacionamento, agora não há papéis. O condutor terá de pagar o valor da tarifa referente ao seu tempo no parque, na máquina que se encontra na parede, perto da saída do silo-auto. Ou seja, terá de pagar a taxa antes de entrar no carro, ou então levar o carro até à zona da cancela, sair do veículo e pagar o valor.

Rui Leal também afirma que não considera este sistema prático. “O sistema não está nada prático. Se têm a Via Verde, então que a ativem, para os carros poderem passar e pagar logo”, defende.

“O preço é um exagero. Vivendo em Portugal e com o que se ganha aqui, é caríssimo este valor para uma cidade do tamanho da Covilhã”, diz Klaus Peter van Holt, cidadão alemão que está a viver no Porto e veio passar férias à Covilhã. O utilizador dos silos-auto também reclamou do sistema, contando nas suas palavras, que “isto está horrível”. “O sistema nem reconheceu a matrícula do meu carro”, explica.

A opinião é semelhante entre todos os utilizadores que se encontram parados nas filas, quer seja dentro dos carros, ou nas máquinas de pagamento.  “Está caro, paguei muito. Acho que não chegou a uma hora que estive aqui e paguei 1,45€, é muito dinheiro”, disse Teresa Marcelino, mostrando-se desagradada com a nova forma de funcionamento do estacionamento.

Na fila de pagamento estava também Ana Alves, que considera ser a favor do pagamento do serviço, por “um preço simbólico”: “É preciso pagar a manutenção destes sítios, desde que seja por um preço simbólico. Mas acho que não pode ser um valor muito exagerado”, explica a condutora, que acabou por não pagar nada, visto que os primeiros 30 minutos de utilização são gratuitos.

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