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Ruínas na Rua Alexandre Herculano são para demolir “o mais rapidamente possível”

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, informou durante a Assembleia Municipal de segunda-feira, 19, que os edifícios em ruínas na Rua Alexandre Herculano, no Centro Histórico da cidade, vão ser demolidos o mais rapidamente possível.

O autarca explicou que parte do imóvel é do município, enquanto a outra parte é de “uma caterva de herdeiros, alguns nem se sabe bem quem são”, admitindo ser “um assunto que se arrasta” e que comporta um “problema complicado, que é congraçar vontades e agendas de todos”.

Depois de voltar a ser questionado sobre estas ruínas, desta vez por Joana Rocha, do CDS, dois anos depois de os eleitos do PCP terem entregado um requerimento a pedir que fossem adoptadas “rapidamente todas as medidas necessárias e indispensáveis” para resolver o assunto, face ao risco de derrocada, Vítor Pereira informou ter solicitado aos serviços do município para agilizarem o processo administrativo.

O edil salientou estar em curso o processo de expropriação por utilidade pública e a zona ser classificada, pelo que são necessários “um sem número de pareceres”.

“Esta situação não pode continuar e eu pedi aos serviços que, face à iminente ruína deste edifício, para que não cause danos, nem a pessoas, nem a bens, se tramite, de acordo com a lei, agilizando o mais possível este processo administrativo, tendo em vista a demolição, o mais rapidamente possível, do mesmo”, transmitiu Vítor Pereira.

Segundo o presidente da Câmara da Covilhã, a situação “pode causar graves danos”, além das questões de “salubridade, de estética e até de conforto e de circulação naquela via”, uma vez que a intenção é alargar a rua.

Em Novembro de 2020, o Partido Comunista alertou que os prédios, localizados perto da sua sede, e que na semana passada, durante o período de maior precipitação, viram ruir mais uma parte, são uma ameaça no Centro Histórico.

Num requerimento enviado ao presidente do órgão, João Casteleiro, em que manifestaram preocupação pelo risco de derrocada, os eleitos comunistas exigiram uma intervenção urgente.

Em Abril de 2021, Vítor Pereira informou que o conjunto de edifícios degradados e em risco de derrocada, um dos quais propriedade do município, iam ser expropriados.

“Decidimos avançar com um processo de expropriação, que está em curso, para agarrarmos naquele espaço”, salientou na altura Vítor Pereira.

O autarca adiantou que o objectivo era alargar a rua naquela zona e requalificar o espaço, uma necessidade que considerava “urgente”. Sobre o processo de expropriação, contava “ter notícias sobre isso talvez” até ao final de 2021.

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