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PS Castelo Branco mantém confiança em Costa

A Federação Distrital do PS de Castelo Branco, em comunicado conjunto com as outras federações de todo o país, vem manter “total confiança na honradez” do secretário-geral do PS, António Costa, “um baluarte da dignidade e da lisura que sempre experienciamos”.

A estrutura federativa albicastrense, liderada por Vítor Pereira, lembra a “admiração pelo extraordinário trabalho desenvolvido em tempos sempre difíceis, desde a recuperação pós-Troika, ao enfrentar da pandemia, à crise internacional e aos novos desafios da guerra” dizendo que Costa deixa um “excelente legado governativo no contexto nacional e europeu”, que permitiu ao país a sua “afirmação internacional e aos portugueses a demonstração da confiança eleitoral”.

As federações distritais do PS reconhecem no primeiro-ministro demissionário a “extraordinária dignidade da sua decisão, não sendo arguido ou acusado, mas assumindo o momento e as suas consequências com elevado sentido de Estado e dignidade pessoal e política”. E mostram-se expectantes na “na clarificação de todo este processo de análise, que leva a objetivar, de forma clara e consequente, todas as razões das diligências e das ações assumidas pela justiça”.

Recorde-se que ontem, António Costa apresentou ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o pedido de demissão do cargo que ocupava há oito anos (que foi aceite pelo chefe de Estado) na sequência da revelação de que o Ministério Público iria constituir como arguidos os ministros João Galamba e Duarte Cordeiro, num processo a envolver os negócios do lítio e do hidrogénio verde. A residência oficial do primeiro-ministro foi alvo de buscas, tendo a Procuradoria-Geral da República anunciado que António Costa será investigado “autonomamente”. Segundo o “Público”, já terão sido detidos o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, e também Diogo Lacerda Machado, consultor próximo de Costa.

“Como sempre, confio totalmente na Justiça e no seu funcionamento”, afirmou o chefe do Governo, ontem à tarde. “É, porém, meu entendimento que a dignidade da função de primeiro-ministro não é compatível com qualquer suspeição sobre a integridade, boa conduta e, menos ainda, com a suspeição de qualquer ato criminal”, acrescentou, dizendo que, por isso, “obviamente” se demitia.

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