Procurar
Close this search box.

Mobilidade

Gonçalo Baptista

Engenheiro de sistemas

Nascido e criado na Covilhã, sou utilizador frequente da A23 e A25, pois trabalho em Aveiro.

Tenho um modelo de trabalho híbrido e, por isso, vou muitas vezes à Covilhã. Em termos de custos das viagens, as portagens representam cerca de 50% da despesa. Pessoalmente, e também devido à minha formação, concordo com o sistema de portagens nas autoestradas. O uso de automóveis acarreta uma série de prejuízos para as regiões que atravessam, como ruído e poluição, e as autoestradas são infraestruturas caras em termos de manutenção.

O que saliento é a falta de alternativas. A Linha da Beira Alta está encerrada para obras e, neste momento, os autocarros são a única alternativa. Sou utilizador frequente desse meio, principalmente porque sai mais barato do que o uso do automóvel. Contudo, os horários são muitas vezes um problema e não consigo trabalhar em condições.

O mais vantajoso para a nossa região não seria uma redução ou eliminação das portagens, mas um investimento claro e significativo no transporte público, através do aumento das frequências e da redução dos tempos de viagem. Isso iria satisfazer melhor estas novas formas de trabalho e a região ganharia competitividade e estaria melhor conectada ao resto do país.

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2023 Notícias da Covilhã