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Saneamento financeiro da Câmara avança

Os deputados municipais de Belmonte aprovaram na passada segunda-feira, 29 de Junho, por maioria (12 votos a favor, do PS, e seis abstenções) as contas de gerência da Câmara de 2019, que apresentaram um saldo negativo superior a 800 mil euros, mas que segundo o presidente, Dias Rocha, ainda estão longe de ser preocupantes. Algo com o qual a oposição não concorda.

José Alberto Gonçalves, da CDU, lembra as baixas taxas de execução, inferiores a 80 por cento, e o aumento de dívidas a terceiros. “A situação está longe de ser tranquila” lamenta o deputado. Que também disse que o saldo positivo registado pela Empresa Municipal, na ordem dos 18 mil euros, se deve apenas “às transferências que a Câmara faz para lá”.

Mais crítica ainda a análise feita pelo PSD. José Carlos Gonçalves espera que Dias Rocha “durma bem” com os números apresentados, que apresentam segundo ele os “piores rácios” dos últimos anos que, afirma, “são de progressiva degradação”. A Câmara está cada vez mais endividada. E com dívidas cada vez mais significativas. Já a capacidade de endividamento é cada vez menor. Estamos como a pescada do rabo na boca. Os sonhos podem ser grandes, mas a capacidade de os realizar é cada vez menor. A autarquia está com 91 por cento de insolvência. Em qualquer empresa, estava já fechada” frisa o deputado “laranja”. Para José Carlos Gonçalves, uma gestão que revela “incapacidade” e uma situação económica/financeira “muito preocupante”.

“Durmo descansado”

António Dias Rocha, presidente da autarquia, contudo, desdramatiza. “Nós vamos avançar com o saneamento financeiro da Câmara e é por isso que durmo descansado. Isso vai permitir resolver a situação” assegura, lembrando que uma importante fatia da dívida diz respeito ao diferendo com as Águas de Portugal.

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