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Russos podem trocar a sua ginja pela cereja do Fundão

A Câmara do Comércio da Região das Beiras e a Câmara do Comércio e Indústria da Rússia assinaram na passada sexta-feira, 14, debaixo de terra (numa galeria das Minas da Recheira), um protocolo de colaboração que visa o estabelecimento de trocas comerciais entre os dois países, em concreto entre a Cova da Beira e Uvarovo, a capital da ginja naquele país.

Ana Correia, presidente da entidade portuguesa, sedeada em Vale Prazeres, diz que é preciso puxar pelo Interior. “As pessoas têm que ver que aqui existem coisas boas”. E anuncia para Novembro, no Fundão, a realização de um evento económico que contará com uma comitiva mais alargada da Rússia. “Há uma região de oportunidades por explorar” assegura. A presidente da Câmara de Comércio das Beiras também pisca o olho ao turismo, acreditando que é possível ter turistas russos na região.

João Morgado, vice-presidente da Câmara de Comércio da Região das Beiras, garante que o que se quer é “puxar pela dinamização do Interior. Isso não se faz fechados nos gabinetes, ou em almoços e jantares. É preciso sair daqui e ir buscar os parceiros certos. Falamos com o Igor, conhecedor de Portugal, que está a visitar empresas e já veio apresentar negócios. Não é uma visita turística. Há uma componente prática da qual teremos resultados nos próximos tempos” assegura.

Já Igor Zolkin, presidente da entidade comercial russa, afirma que a assinatura do protocolo tem grande significado. “Estamos a fazer isso porque já temos projectos conjuntos. Em Março esperávamos cá ter uma grande comitiva da Rússia, mas não foi possível devido à pandemia. Contamos com isso em Novembro.”

Sobre os negócios que poderá haver entre os dois países, “falamos da possibilidade de fornecermos para cá contraplacados, cogumelos, farinha sem glúten, entre outras mercadorias. Estamos a negociar também trazer para aqui cereja, fazendo uma geminação entre Fundão e Uvarovo, capital da ginja. Mas pretendemos alargar a relação a questões que podem ir da cultura ao desporto” garante o responsável, que lembra que de Portugal podem viajar os azeites, o calçado, vestuário e têxtil para aquele país de leste, onde esses produtos são muito apreciados.

(Notícia completa na edição papel)

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