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Proença cria Centro Interpretativo da Resina

A Câmara de Proença-a-Nova vai instalar o Centro Interpretativo da Resina na aldeia de Corgas, num investimento de 90 mil euros.

“A Câmara de Proença-a-Nova tem o acervo. Aquilo que vamos fazer é a recuperação do edifício. O investimento total ronda os 90 mil euros”, afirma o presidente do município de Proença-a-Nova, João Lobo.

O Centro Interpretativo da Resina, um espaço museológico dedicado ao trabalho da resinagem e à vida do resineiro, vai nascer na aldeia de Corgas. O projecto de reabilitação, cujas obras arrancam em Agosto, vai transformar uma habitação num espaço expositivo, que se espera dinamizador e valorizador das tradições do concelho de Proença-a-Nova e serve para recordar aquela que foi a actividade dominante na zona serrana em que se insere.

Numa nota da autarquia é explicado que a intervenção respeita o edifício em pedra xisto existente e propõe uma nova edificação adjacente. “O interior será reorganizado em duas salas de exposição (uma em cada piso) e na nova edificação propõe-se a área de receção, acessos e instalação sanitária”, refere.

A resinagem foi uma actividade económica com grande expressão nas décadas de 60, 70 e 80 do século passado um pouco por todo o concelho, em especial na aldeia de Corgas, onde centenas de famílias dependiam do rendimento proporcionado pelo trabalho dos resineiros e, em muitos casos, apresentava-se como uma forma de juntar um dinheiro extra. “Esta actividade dura para homens e mulheres que trabalhavam de sol a sol, será agora homenageada no Centro Interpretativo que nascerá na aldeia de Corgas, resultado da reabilitação de um antigo edifício habitacional que dará lugar a um equipamento que aglutinará a interpretação do valor da resina e da fileira do pinheiro bravo, bem como associada às vivências escolares de então”, lê-se na nota.

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