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Portagens: descontos para residentes e visitantes

O Governo está a estudar um modelo de desconto nas portagens para o Interior que visa quem reside na região e quem a queira visitar. O anúncio foi feito na passada sexta-feira, 24, pela ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, numa audição parlamentar no âmbito da apreciação, na especialidade, da proposta do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).

 “Estamos a trabalhar num modelo de desconto de portagens para o Interior baseado em descontos de quantidades e descontos no fim-de-semana, que beneficiem os utilizadores frequentes, bem como aqueles que desejam visitar o Interior”, afirmou a ministra. Sem avançar com a percentagem de desconto ou com prazos, Ana Abrunhosa explicou que a proposta de redução das portagens nos territórios do Interior se encontra em estudo, através de um grupo de trabalho constituído por membros dos Ministérios da Coesão Territorial, das Infraestruturas e da Habitação, e das Finanças, que está a trabalhar em “vários cenários para a redução gradual das portagens”. “Vamos garantir, e estamos a trabalhar nesse sentido, num regime mais simples e claro para os cidadãos, com menores custos para os que habitam no Interior e para os que o visitam, garantindo uma maior utilização de infraestruturas já construídas e uma redução da sinistralidade rodoviária”, explicou. Ana Abrunhosa esclareceu ainda que esta medida não depende do OE2020, defendendo que a mesma deve ser implementada “o mais rápido possível”.

Recorde-se que na semana passada, a Plataforma pela Reposição das SCUT’s assegurava que este ano haveria redução no preço das portagens, após uma reunião tida com membros do Governo, entre os quais Ana Abrunhosa.“Foi a primeira vez que tivemos três membros do Governo a dialogarem connosco. Foi muito interessante e dentro de dias terá os seus frutos” avançava José Gameiro, da Associação Empresarial da Beira Baixa, que acreditava existir “interesse” do Governo nesta matéria. “Há uma visão diferente do Interior. Estamos convictos que resultados aparecerão a breve prazo” frisava, avisando no entanto que se pretendia “algo significativo” que não se ficasse “pelos dois ou três por cento”.

(Notícia completa na edição papel)

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