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PCP questiona exploração da Argemela

O PCP da Covilhã considera “não estarem asseguradas as condições para a exploração do lítio e estanho na Serra da Argemela, com a garantia do interesse nacional de criação de riqueza para o País, para a região e para as populações” nem garantida a “necessária e imperiosa manutenção do equilíbrio ambiental nos ecossistemas existentes”.

Em comunicado, a Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP diz que reuniu no passado sábado, 23, para analisar o processo relativo ao pedido de atribuição dos direitos de concessão de exploração de lítio e estanho na Serra da Argemela promovido pela empresa PANNN, bem como os documentos em anexos ao aviso e a fundamentação apresentada pelas autarquias em 2019. E concluiu que a exploração “por qualquer empresa privada, dominada pelo capital transnacional, significa a saída do País das mais-valias obtidas com a exploração.”

Apesar de tudo, o PCP diz que este parecer não invalida “a posição de princípio do Partido Comunista Português que defende que o País, face à sua situação financeira e económica, deverá aproveitar os seus recursos naturais, de forma sustentável, com o reforço e intervenção do sector empresarial do estado neste sector da mineração, que consideramos estratégico na implementação de uma política patriótica e de esquerda.” Mas recorda que o aviso agora publicado repete o processo de 2017 “que já tinha obtido o pronunciamento das autarquias locais envolvidas na área territorial onde incide a eventual futura exploração, sem qualquer fundamentação, justificação e transparência no procedimento agora reiniciado.”

(Notícia completa na edição papel)

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