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Património mineiro dá lugar a rota turística

Vários quilómetros de percursos pedestres, a possibilidade de visita de galerias inactivadas das Minas da Panasqueira, bem como a requalificação da antiga lavaria do Cabeço do Pião (Fundão) e do antigo refeitório dos mineiros (Covilhã), espaços que vão acolher dois centros interpretativos da história mineira. São estes alguns dos objectivos do projecto apresentado na passada semana, que inclui os concelhos da Covilhã e Fundão, e que pretende colocar o património mineiro ao serviço do turismo.

 A cerimónia de assinatura dos contratos de financiamento para a criação de uma rota turística a partir do património mineiro dos concelhos do Fundão e da Covilhã contou com a presença da secretária de Estado do Turism0, Rita Marques, que disse que “mais do que suportar ou financiar um projecto isolado nos territórios do Interior, importa sobretudo suportar narrativas, trilhos, caminhos e rotas que possam garantir a fixação do turista mais tempo nestes territórios. Nós não queremos uma abordagem do ‘toca e foge’, queremos uma abordagem mais holística, mais completa”.

Vítor Pereira, presidente da autarquia covilhanense, assegura que se está a dar “um primeiro passo, um passo significativo, no sentido de criarmos as condições de regenerar este couto mineiro do ponto de vista ambiental, do ponto de vista económico e do ponto de vista social”.

Já Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, afirma que “preservar a memória de tantos milhares de mineiros é vital neste processo. Não há rota mineira da Panasqueira se os mineiros não estiverem na primeira linha daquilo que possam ser os guias ou as experiências associadas a este processo”.

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