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Passe único entre 35 e 45 euros

Os utilizadores do novo Sistema de Mobilidade da Covilhã vão pagar, de passe único mensal, entre 35 e 45 euros. Foram estes os valores avançados na passada segunda-feira, 21, pelo presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, na conferência de apresentação do novo Sistema, que decorreu no salão nobre da autarquia.

Segundo o autarca, o novo plano, que no geral integra num só sistema todas as formas de mobilidade na cidade e também o estacionamento, é sempre uma discussão “complexa”, mas que se começou a prever quando se perspectivava o fim do contrato de transportes públicos com a Covibus. O autarca espera ter a funcionar em pleno toda a rede daqui a um ano, lembrando que na Covilhã encontrar soluções nem sempre é simples face à “dificílima orografia” existente. “O que nós queremos é um sistema fluído, integrado, que também não onere os nossos cidadãos. As acessibilidades são fundamentais, pois tempo é dinheiro e qualidade de vida” frisa o presidente da edilidade. Que diz que perante o fim da concessão da Covibus se poderia ter mantido o mesmo tipo de figurino, com novo concurso, mas que a Câmara quis ir mais além, integrando tudo numa única rede: desde autocarros a elevadores e funiculares, bicicletas eléctricas e estacionamento.

No que toca aos elevadores, e às queixas dos utentes por estarem várias vezes avariados, Pereira recorda que a Câmara “não tem vocação” para ser uma empresa de manutenção e que muitas vezes as autarquias “não estão preparadas para isso, pois não têm um stock de peças para isso. E quando surge alguma dificuldade, não é fácil” frisa.

O autarca recorda as vantagens de um passe único com o qual o cidadão pode aceder a todas as variantes do Sistema. “Queremos que seja próximo do cidadão” assegura. Passe que custará “35 euros para urbanos, 45 para interurbanos”, um preço “sustentável” acredita Vítor Pereira.

Quanto ao estacionamento, dos mil lugares cobertos e descobertos existentes na cidade, 700 serão taxados. À superfície, haverá mais lugares pagos “pondo assim cobro à injustiça de haver taxação no Centro Histórico e não na zona baixa da cidade” frisa. Haverá, contudo, excepções, quer para residentes, quer para comerciantes, que dispondo do passe mensal terão descontos nos carros que tenham. O primeiro poderá estacionar de forma gratuita e o segundo pagando apenas 50 por cento do valor estipulado. “São preços quase simbólicos” diz o autarca, estimando custos de 30 euros anuais para os utilizadores.

Sobre as ciclovias, Vítor Pereira avisa que, para já, não estão concluídas, refutando por isso algumas críticas. “A nossa ciclovia ainda não está terminada, ainda só vai a meio” garante.

(Notícia completa na edição papel)

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