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“Luz verde” para o plano energético

A abertura do concurso para o Plano de Racionalização Energética (PRAEN) foi aprovado, por maioria, na última sexta-feira, 6, de manhã pela Câmara da Covilhã e à tarde pela Assembleia Municipal.

Segundo Vítor Pereira, presidente da autarquia, actualmente paga-se anualmente à EDP um milhão 750 mil euros. O futuro contrato prevê o pagamento ao próximo operador, durante dez anos, de 350 mil euros ao ano, mais 850 mil ao investidor, o que significa que a Câmara da Covilhã “obtém um ganho” de meio milhão de euros, frisa o autarca.

O PRAEN, ao longo de uma década, representa o pagamento de cerca de 11 milhões de euros e garante uma luminosidade 25% superior à actual, segundo Vítor Pereira neste momento o índice mínimo a que a lei obriga.

Para a oposição o documento suscita dúvidas. Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS, estranha que apenas tenham sido convidadas pela consultora do município cinco empresas, o mínimo obrigatório, e a Câmara da Covilhã “não fez nenhuma avaliação prévia sobre as cinco empresas sugeridas”.

Na opinião de Carlos Pinto estamos perante um contrato “nebuloso” e “ruinoso”, que implica o pagamento de 11 milhões de euros “sem se saber o que vai trazer”, censura terem sido escolhidas cinco empresas para apresentar propostas, algumas das quais que não têm no sector a sua principal actividade, e acusa a maioria socialista de “ter medo do concurso público geral”.

“Aqui na câmara ninguém é especialista em eficiência energética nem em luminosidade e, obviamente, tivemos de contratar uma empresa especializada que nos deu assessoria”, responde Vítor Pereira, que acrescenta ter sido preocupação “elaborar um caderno de encargos o mais aperfeiçoado possível, de modo a garantir as maiores vantagens”.

O presidente informa terem sido escolhidas as empresas recomendadas pela empresa consultora.

(Notícia completa na edição papel)

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