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Há 48 anos a vender o NC

Há 48 anos a vender o Notícias da Covilhã, já passaram milhares de jornais pelas mãos de Fernando Silva, 71 anos. Começou a trabalhar na área, em Coimbra, aos 11 anos. Quando veio para a Covilhã a Tabacaria Hermínios, no vão das escadas do Teatro-Cine, foi onde teve o primeiro contacto com o jornal mais antigo do distrito. 

Estabeleceu-se por conta própria há 34 anos, no Centro Comercial da Estação, onde o NC continuou a ter um ponto de venda e, há 18 anos, alargou a actividade ao quiosque do Estrela Shopping, na mesma zona. 

É dos mais antigos vendedores do NC com a porta ainda aberta. Ao longo dos anos foi acompanhando a evolução dos tempos e a relação dos leitores com o papel, foi conversando com directores, que o procuravam para sentir o pulsar do mercado, ouvir a sua opinião sobre as preferências dos leitores, trocar impressões. 

Compara quando começou, quando chegava a vender mil jornais “A Bola” às segundas-feiras a seguir a um jogo decisivo e há duas décadas que tem notado uma quebra acentuada nas vendas da imprensa em geral, sem excepções. “Hoje vende-se uma décima parte de quando comecei”, constata. Alguns jornais passaram a ter uma procura tão residual que deixou de vender.

Fernando Silva faz um paralelo entre a quebra da procura das edições em papel e a ascensão do digital, embora encontre outras explicações. “Antes havia menos entretenimento, não havia telemóveis, tablets, as pessoas tinham mais tempo para ler”, analisa. 

(Acompanhe a reportagem na íntegra na versão impressa)

Ana Ribeiro Rodrigues

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