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Este ano houve menos azeite

“A produção esperada deste ano é de cerca de duas mil toneladas de azeitona. Um número inferior ao no anterior”. Apesar de, em termos gerais, no País, o Instituto Nacional de Estatística (INE) apontar 2019 com um dos anos em que houve aumento de produção de azeitona para azeite (mais cerca de 20 por cento), na região houve lagares que produziram menos que no anterior. Como foi o caso da Cooperativa de Olivicultores do Fundão, que recebe azeitona de concelhos como o Fundão, Belmonte, Penamacor, Castelo Branco, Guarda e Manteigas, e em que este ano a produção foi inferior.

Em finais de Novembro, o INE estimava que pudesse haver 870 toneladas de azeitona no País, embora lembrasse que a dificuldade na gestão do bagaço de azeitona pudesse levar a uma menor produção. Porém, “a precipitação de Novembro não condicionou a colheita mecânica da azeitona nos olivais intensivos e superintensivos, tendo, nos olivais tradicionais apanhados à mão, sido responsável por atrasos pouco significativos. A carga de frutos inicial foi superior à da campanha anterior e, apesar dos receios causados pela escassa precipitação ao longo do ciclo, grande parte aguentou-se até à fase de maturação. Espera-se um aumento de 20 por cento na produção da azeitona para azeite, para as 870 mil toneladas, ao nível das melhores campanhas dos últimos oitenta anos” referia o INE.

Porém, no terreno, houve zonas em que a produção foi mais baixa, como na região centro, onde na zona de Viseu os agricultores garantem um abaixamento na produção.

Na Cova da Beira previa-se uma quebra de 20 por cento na produção de azeitona, em relação ao ano anterior. Em 2018, naquele que foi o melhor ano de sempre do lagar do Fundão, foram entregues 3.200 toneladas de azeitona. Este ano, pouco mais de duas mil.

Pesaram nisto as condições climatéricas na fase de vingamento do fruto e o factor da contra safra no olival tradicional, ou seja, um ano de grande produção que é normalmente seguido de um ano inferior.

(Notícia completa na edição papel)

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