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Descontos nas portagens aquém das expectativas

Bom, mas insuficiente. É esta, em suma, a opinião de muitos sobre os anunciados descontos do Governo para algumas auto-estradas do País (entre as quais a A23 e A25), que, em suma, beneficiam mais quem mais vezes passar nos troços (ou seja, quem for utilizador frequente e pagar mais, mais descontos tem).

“Os descontos ficam aquém das expectativas dos utentes e dos residentes” diz Marco Gabriel, da Comissão de Utentes da A23, que integra a Plataforma P’la Reposição das SCUTS, que no início do ano pediu a “abolição total, e imediata, para os residentes”, bem como um desconto de 50 por cento para os restantes condutores, numa proposta apresentada ao Governo. Depois, a Plataforma revelou que estavam prometidos alguns descontos, por parte da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, para este ano. Que foram anunciados na passada semana, mas que Marco Gabriel caracteriza de medida “muito nebulosa e difícil de explicar”, pois “até a ministra teve dificuldades em explicá-la”. O porta-voz da Comissão de Utentes da A23 acrescenta ainda que esta medida “parece uma coisa de supermercado”. No entanto, diz, a Plataforma vai aguardar pelas explicações de Ana Abrunhosa que, em comunicado, acusa de não ter correspondido ao “espírito” das reuniões tidas. “O modelo tornado público nem é simples, nem tem impacto visível no orçamento das pessoas e sobretudo dos turistas” afirma a Plataforma.

Além disso, diz que quem reside no Interior não procura “descontos pela quantidade” e que a convergência entre Interior e Litoral “não se combate com mais medidas avulsas que continuam a impor limites à mobilidade na Beira Interior”. A Plataforma pede ao primeiro-ministro, António Costa, que reveja a proposta e diz que vai “manter e intensificar” a pressão caso não haja alterações proximamente.

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