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Covilhanenses de Lisboa sentem falta da Casa onde convivem

É, para muitos covilhanenses, o sítio onde se mata saudades da terra. Se fora do País, comemorar o 10 de Junho traz à memória Portugal, dentro do próprio território esta data acaba também por ter algum significado para quem não está na terra onde nasceu. É o caso de muitos covilhanenses que residem na capital, Lisboa, e onde se mata muitas vezes saudades na Casa que tem o nome da terra natal: Covilhã.

“Não é a mesma coisa que quem está fora do País, aqui em Lisboa, e não fazíamos nenhum tipo de comemoração do 10 de Junho. Tem mais dimensão para quem está no estrangeiro, mas os portugueses têm essa tradição” frisa o presidente da Casa da Covilhã, em Lisboa, Manuel Vaz.

O dirigente, contudo, lembra o hábito dos naturais do concelho em irem um pouco até à Casa que, devido à pandemia, fechou em Março. E ainda não reabriu. “O último almoço que fizemos foi a 10 de Março. Na altura, anunciei o fecho por 15 dias, esperando reabrir dia 31. Mas face à actual situação, não foi possível. Em Lisboa, nos últimos dias, o covid-19 tem tido imensos casos, e temos que abrir em condições de segurança. Esperamos fazê-lo em Julho, mas tudo depende do evoluir da situação” explica o presidente da direcção da Casa da Covilhã em Lisboa. Lembrando que a mesma fica situada numa zona antiga, junto a muito comércio de indianos ou paquistaneses, e que a Casa é muito frequentada por uma faixa etária que se situa acima dos 60 anos.

“É claro que as pessoas nos dizem que lhes faz falta. Os nossos almoços são mais que isso, são tertúlias culturais em que contamos, muitas vezes, com escritores da Covilhã, e algumas personalidades, como recentemente, em que tivemos as presenças do presidente da Câmara, Vítor Pereira, da União de Freguesias, Carlos Martins, ou do deputado Nuno Fazenda” explica Manuel Vaz.

(Notícia completa na edição papel)

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