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Covilhã perde na Madeira

Não foi feliz, no passado domingo, a deslocação do Sporting da Covilhã à Madeira, onde perdeu por 1-0 frente ao Nacional, em jogo da 10ª jornada da Segunda Liga. Um desaire que faz baixar os serranos para o quinto lugar da tabela, a cinco pontos do primeiro, Farense (embora o Covilhã tenha menos um jogo), e coloca os madeirenses no segundo posto, com 22 pontos, embora com mais um jogo disputado que os Leões da Serra, que estão a três pontos.

A jogar em casa, o Nacional desde cedo foi tomando conta das despesas do jogo, criando diversas situações de ataque que nem sempre tiveram o melhor desfecho, ora por intervenções da defesa e guardião serrano, ora por inoperância dos avançados nacionalistas. No minuto inaugural Vítor Gonçalves, de cabeça, testou os reflexos de Carlos Henriques e aos 12 e 18 minutos, Witi e Alhassan desperdiçaram boas situações. Mas a resposta serrana ia sendo mais eficaz aos 25 minutos, quando na conversão de um livre Bonani atirou uma bomba que só o poste da baliza de Daniel Guimarães parou. Aos 37 minutos, porém, o Covilhã ficou a perder. Lance na esquerda do ataque insular, com a bola a ser cruzada ao segundo poste onde Zarabi e Daniel Martins saltaram sozinhos, atrapalharam-se, e acabaram por “a meias” introduzir a bola no fundo das suas próprias redes.

Na segunda parte, em desvantagem, o Covilhã tornou-se uma equipa mais assertiva e agressiva, e aos 58 minutos ficou com razões de queixa da arbitragem de Hélder Malheiro. Um livre de Gilberto, com a bola mal aliviada pela defesa nacionalista a chegar aos pés de Adriano, que de primeira visou a baliza, mas a bola a ser desviada pelo braço de um defensor contrário, sem que o árbitro da partida assinalasse grande penalidade, o que levou a inúmeros protestos dos Leões da Serra.
O Nacional respondeu com um remate de Paulo Vyctor, aos 72 minutos, que saiu ao lado da baliza, e com uma iniciativa de Bryan Riascos, dois minutos depois, mas o hondurenho, isolado, tentou passar por Carlos Henriques que lhe “sacou” o esférico dos pés.

Até final, o Covilhã tudo fez para inverter o resultado, e dispôs de diversas situações para levar, pelo menos, o empate. Aos 75 minutos, de fora da área, Bonani proporcionou boa defesa ao guardião contrário, quatro minutos depois, o mesmo Bonani, na área, atirou à trave, e pouco depois foi Zarabi, descaído na direita da área, a rematar com a bola a cruzar toda a pequena área sem que surgisse um desvio que a enviasse para o fundo da baliza.

Estava consumada a segunda derrota dos serranos na prova (a primeira fora de portas), em nove jogos disputados. No próximo domingo, de manhã, os serranos jogam em Mafra, em jogo que está em atraso relativo à oitava jornada.

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