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Cerca de 400 contra o lítio

Cerca de 400 pessoas participaram no passado sábado, 24, na Torre, o ponto mais alto da Serra da Estrela, numa acção organizada por um grupo de cidadãos e associações ambientais contra a exploração de lítio em Portugal.

A iniciativa, que decorreu no ponto mais alto de Portugal continental, consistiu na criação da mensagem “Não às minas. Water is life [A água é vida]” e no desenho da “árvore da vida”, com o recurso aos corpos das pessoas, que foram filmados com um ‘drone’. Participaram cerca de 400 pessoas, segundo a organização, sendo a maioria estrangeiras, e também representantes de associações ambientalistas e movimentos cívicos e do partido ecologista Os Verdes. Segundo os promotores, a mensagem visual irá ser divulgada internacionalmente “para ampliar as vozes dos milhares de cidadãos e grupos ambientais do centro e norte do País que estão contra a mineração de lítio e outras substâncias à porta das suas residências”.

A iniciativa foi promovida pelas organizações Awakened Forest Project e Wildlings, com o apoio de outras entidades como a Tamera, Teia da Terra ou Linha Vermelha.

De acordo com Raquel Perdigão, da organização, a acção é “uma chamada de atenção para todos os contratos [de explorações de lítio] que estão prestes a serem assinados” em Portugal. “Nós queremos chamar a atenção, não só da população, mas também do Governo”, explica. Raquel Perdigão afirma que a exploração de lítio acarreta “riscos sociais, económicos e ambientais”, destacando a poluição devido às emissões de CO2 (dióxido de carbono) e de lençóis freáticos e preocupações com “a desflorestação das áreas que poderão sofrer essa extração”. Os participantes exigem ao Governo e às entidades locais para que repensem os efeitos que a exploração de lítio terá para o País.

(Notícia completa na edição papel)

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