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Bispo repudia não haver referendo sobre eutanásia

D. Manuel da Rocha Felício repudia a atitude da Assembleia da República ao recusar o referendo sobre a lei da eutanásia, que era pedido por 95 mil assinaturas.

Em comunicado, o bispo diocesano reconhece que “o direito à vida, segundo a nossa Constituição, é inviolável e, por isso, não referendável”, mas considera que “o referendo era o último recurso que restava para defender o valor fundamental, mesmo civilizacional, do direito à vida”.

D. Manuel acredita mesmo que “seria oportunidade para um debate mais amplo e uma reflexão mais aprofundada sobre uma matéria que, de facto, não esteve presente na última campanha eleitoral”. O bispo egitaniense vais mais longe ao considerar que “por isso, pode considerar-se que a aprovação da lei da eutanásia feita na mesma Assembleia da República aconteceu, de facto, nas costas do povo, que não elegeu os deputados para isso. Pelo menos, não lhe foi dito com a necessária clareza”.

As críticas de D. Manuel são dirigidas à Assembleia da República pelo facto de “acontecer em plena pandemia, parece dar a entender que, se as coisas estão mal e com tendência para piorar, então vamos ajudar as pessoas a morrer”.

O Bispo da Guarda, refere que “perante o sofrimento dramático e insuportável das pessoas, a nossa opção é estar com elas, a seu lado, procurando sempre ajudá-las a encontrar as razões e os meios de viver” e por isso alerta para a necessária atenção às pessoas.

Reforçando a posição da Igreja, D. Manuel Felício associa-se a “todas as forças da sociedade que fazem da defesa e promoção da vida a sua grande causa, enquanto valor civilizacional, queremos estar junto de quem sofre, procurando oferecer-lhe todos os meios que possam desfazer ou, pelo menos, diminuir o seu sofrimento”

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